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O Diário de Jay #8

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30 de Dezembro de 2004  Nem sei o quê e como escrever. O meu mundo deu uma volta de 180 graus e eu nem sei como voltar ao normal, se for possível. A Lara morreu e eu não consigo engolir as lágrimas.  Até o papel já está manchado por algumas delas. Os meus olhos parecem torneiras, não consigo fechá-las.   Estou a escrever tão torto, aos zigue-zagues; Como foi isto acontecer-lhe? Num dia estávamos perfeitos e no outro ela morre.  Afogada. Foi assim que ela morreu.  Eu não iria acreditar se não visse com os meus próprios olhos o corpo dela ensopado pela água salgada do mar. Só me apetece morrer também. Sem a Annie, sem a Lara, como irei seguir o caminho para a frente sem nenhuma delas? Sem nenhuma das minhas esperanças? É suposto isto fazer-me mais forte? Se é, acho que não está a resultar. Só me está  a fazer ainda mais fraco. Eu lidei com a ida da Annie e por isso encontrei a Lara. Agora tiraram-ma. Como é suposto viver bem depois de todo o mal...

tempted

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pelo poder da noite, aqui estou eu. perdida num outro mundo sem sequer saber como nele entrei. apesar da companhia do meu eterno amor de infância sei que aqui não é onde devia estar. não é onde pertenço. apesar de encontrar aqui tanta paz e felicidade, o meu lugar não é aqui. não posso cair na tentação de tudo ser mais fácil. tenho de lutar pelo que fui destinada, tenho de acabar com todo o mal que agora habita na Terra. apercebi-me de que a minha alma é a única coisa que se encontra aqui. o meu corpo está só e vazio. o que irei fazer? como irei sair desta alhada? não tenho ninguém. o Heath não me poderá ajudar, ele já não tem como sair daqui; já nem consigo notar quando as lágrimas caiem pelo meu rosto, já me habituei tanto a chorar. eu sei que não posso falhar. mas este sítio encanta-me  tanto, e não pode. Stark? onde estás? peço-te, ajuda-me meu fiel Guerreiro. preciso de ti agora, mais do que nunca.  - Zoey Redbird no Outro Mundo, por mim. 

até já, meu amor.

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enquanto o o teu toque na minha pele me dava arrepios, admirava os teus olhos castanhos que seguiam o teu dedo na minha pele. pareciam percorrer caminhos sem fim até que o teu olhar se dirigiu para o meu e o teu toque já não me sentia. eu me perdia no labirinto existente nos teus olhos enquanto tentava perceber o que estava na tua mente. o teu sorriso engana. mas para ti, o meu denuncia tudo o que guardo cá dentro. seja felicidade ou tristeza. medo ou ansiedade. tudo; tirei o meu olhar do teu e peguei na tua mão, segui com o meu dedo as linhas que nela existiam e fiz-me de vidente. o teu riso encheu a sala de alegria e o meu coração de carinho, felicidade e saudade. tiraste a tua mão das minhas e colocas-te na minha cara, acariciando-a. beijas-te os meus lábios com ternura e amor. encostei o meu rosto ao teu, demos as mãos, e beijamos-nos de novo. levantaste-te e pegaste na tua mochila. sorriste para mim enquanto dizias "até já meu amor", e foste embora lutar numa guerra...

O Diário de Jay #7

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28 de Dezembro de 2004   Enquanto admirava a Lara a ser simplesmente ela, durante o nosso jantar, pensei na Anita e na sua diferença. Na sua maneira de ser, que também não era muito distinta há de Lara, mas ainda assim, as duas conseguiam ser bem diferentes. No entanto, olhava para a Lara e via Anita a rir. Será normal? Será algo que não devia acontecer? Já nem sei o que pensar em relação a mulheres. A Lara compreende-me, mas será que essa compreensão vai durar como não aconteceu com a Anita? Era como se a Anita fosse a minha única, mas a Lara era a que me iria amar como a Anita não o fez. Não sei, se calhar eu estou só a levar isto tudo como se o destino me tivesse as colocado no meu caminho por algum motivo. Estou a levar isto demasiado a peito. Se calhar...bem..eu lá no fundo ainda a amo como não irei amar ninguém. Tenho saudades dela. Saudades essas que ninguém vai conseguir fazer-me esquecer, nem mesmo a Lara. 

O Diário de Jay #6

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27 de Dezembro de 2004   A Lara apareceu cá ontem. Fizemos o jantar juntos, sujámos a cozinha toda como era de esperar, mas a comida até saiu bem boa. Cozinhámos uma especialidade dela, esparguete à bolonhesa. Era delicioso. Fomos depois aninhar-mos no sofá, vimos um filme e namorámos um bocadinho. Nem sei se namorar era o termo certo. Não sabia se  éramos  namorados sequer, não que precise de colocar nomes em tudo, mas é sempre bom ter a certeza duma coisa tão importante para nós. Ela adormeceu no meu colo. Dormia  pacificamente, e parecia cansada. Fui deitá-la na cama e fui preparar um chocolate quente. Continuei a ver televisão e a Lara levantou-se. Admirei-me porque nem fiz quase barulho nenhum. «Tinhas tanto sono, porque levantas-te?» perguntei-lhe. «Vim aqui para estar contigo, não para dormir» disse-me com um sorriso. Estiquei o braço de maneira a ela agarrar a minha mão e puxá-la para o sofá. Depois dei-lhe um beijo e ela colocou a sua mão no meu cabelo e...
"I've been searching for something true.  My heart says it must be you.  I'd love to fall and see it trought.  But, only if you told me to.  Well, i'd run through the desert, i'd walk through the rain.  Get you into trouble and take all the blame.  I'd paint you a picture, write you a song.  And i'd do it all over if i did all wrong.  I don't wanna steal you away,  Or make you change the things that you believe.  I just wanna drink from the words you say,  And be everything you need.  Yeah, i could be so good at loving you.  Only if you told me to.  I've seen a lot of good love go to waste,  And i don't wanna look back on these days.  Knowing all the things you you'd never know,  If i never said a word and let you go.  I don't wanna steal you away,  Or make you change the things that you believe.  I just wanna drink from the words you say, And be everything you ne...

Leva-me Contigo - XII

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Acordei cedinho. Fui preparar umas waffles que o Martim tanto adora e fui arranjar-me para ir ao hospital. A minha mãe entretanto acordou e levou-me ao hospital. Disse-lhe que podia ir embora e que depois apanhava um autocarro, um táxi ou ia com a mãe dele. Despedi-me dela e fui a caminho do quarto dele com uma uma caixinha com waffles. Bati à porta e a mãe dele acordou e veio cumprimentar-me. Ela foi comer qualquer coisa e eu entrei no quarto. Ele estava a dormir. Estava com uma carinha de anjo, nunca lhe disse nada, mas ele que meio sorri enquanto dorme. Não quis acordá-lo, mas depois já não tinha piada comer as waffles meio frias. Dei-lhe um beijo na bochecha e disse "Bom dia príncipe". - Mar. O que estás aqui a fazer? - disse a sorrir e preocupado. - Vim fazer-te uma surpresa, a minha mãe deixou-me vir visitar-te - sorri. - Que cheiro maravilhoso é este? Trouxeste-me waffles? - Trouxe, vês que boa namorada que eu sou. - Ahah, obrigado princesa - sorriu e ...