Delírios de Amor - XXXXIX


Lourenço: O que estás aqui a fazer mesmo?
Iara: Estás a gozar não é? - ele virou-se para me dizer que não e aí dei-lhe uma chapada para ver se acordava.
Lourenço: Calma aí stressada, o que é assim tão importante?
Iara: Fizeste-me acordar a estas horas e agora nem te lembras, lembra-me de depois colocar na minha agenda para te esganar ok ?
Lourenço: Já comeste?
Iara: Agora que falas nisso, estou faminta. Faz-me já um pequeno almoço decente.
Lourenço: Ahah, tás com a fé logo de manhã. Faz tu o teu, olha agora ahah.
Iara: Urr, estúpido.

 Quando fomos para a cozinha ele não tinha nada para comer e fomos ao café que havia no andar de baixo do prédio.

Lourenço: Então, eu, rapaz gatão e gostoso que sou, passar a manhã da véspera de natal com a minha melhor amiga obesa? Opá eu sou mesmo um fofo han?
Iara: Não te gabes, foi preciso muito para me convenceres.
Lourenço: Mas é verdade é que convenci e aqui estás. A comer uma tosta mista com isso aí comigo.
Iara: Também não sei o nome disso, como é que pedi? Credo.
Lourenço: Que vamos fazer então? Já te convidei, agora tu arranja aí ideias.
Iara: Não sei, tens a minha prenda certo?
Lourenço: Ya, e tu a minha? - disse enfiando um monte de pão na boca.
Iara: Ew, também...
Lourenço: Então dá-me. - enfiando mais um bocado de pão na boca.
Iara: Oh Lourenço, limpa-te se faz favor.
Lourenço: Desculpe sim?
Iara: Eu vou-te dar amanhã, porque hoje é muito cedo e dá azar.
Lourenço: Então fazemos o quê?
Iara: Hum, não sei...  - o Lourenço soltou um bufo e depois lembrei-me de irmos dar uma volta por Cascais, tirar fotografias no carro descapotável dele. (Não era grande coisa, mas adorava-o na mesma)

 Fomos com a música bem alta passear por Cascais ou por onde ele conduzisse, chegou um momento em que eu nem sabia onde estávamos. Como combinado fui para casa à uma, ajudar a minha mãe.
 A tarde passou rápido, a fazer os últimos preparativos para o jantar de logo à noite, e, ao final da tarde comecei a arranjar-me.

Iara: Mãããããããããããããe ! Mãe! Mããããeeee!
Carolina: Credo, que foi rapariga?
Iara: Onde está o batom?
Carolina: Dás-me cabo do juízo! Na caixinha das jóias.
Iara: Está bem!

 Para a véspera de Natal, vou usar um vestido, que vai mais ao menos até ao joelho, vermelho, de tecidos "leves", com decote em V, e renda envolta do decote. Vou também usar uns saltos pretos, e o cabelo solto com ondas.
 Quando dei por mim, já estava a enfartar-me com comida, e coca-cola. E quando olhei para o relógio, faltavam apenas 10 lindos minutos para a meia-noite. Foi aí que recebi a mensagem do Fábio, a pedir que quando faltassem 2 minutos fosse para o coreto, que ficava ao virar da esquina. Estava tão ansiosa para saber o porquê de lá irmos. Os meus pais não me queriam deixar sair de casa, mas não me importei e fui na mesma. Ia ter com ele der por onde desse.

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