A praia naquele dia estava vazia. Tal como ele gosta. O dia não estava muito bom, condizia com o espírito de Jay. Ele olhou o céu, e viu uma tempestade a caminho. «Pode ser que me limpe a alma», disse. Como era possível, alguém da sua idade sentir-se tão depressivo como ele sentia? Será genética? Algum feitiço ou veneno? Mil e uma perguntas e nenhuma resposta. Duma coisa ele tinha a certeza: amava-a acima de tudo. Nenhuma outra rapariga o cativou como ela, ele só tinha olhos para ela. O seu coração estava somente guardado para ela. Era ela, a tal para ele. Mesmo depois de tanto sofrimento, Jay, no fundo do seu coração, iria esperá-la, até que algo o mudasse, o fizesse sentir outra vez outro sentimento que não este de dor, coração partido e amor não correspondido. De repente, sente algo no seu ombro. O seu coração acelera. Mas depressa se apercebe de que se fosse realmente Anita, o seu toque seria diferente. «Olá Jay» disse Amanda na esperança de receber carinho da parte de Jay. «O que estás aqui a fazer? Está a chegar uma tempestade, devias estar em casa», disse. Amanda não se surpreendeu, mas não deixou isso afetar-lhe. «Bem, decidi falar um pouco contigo, pareces triste, vim animar-te» e esboçou o maior sorriso que conseguia, mas nem isso o convenceu. «Se precisasse de animação iria procurar uma discoteca, mas obrigada pela preocupação, já podes ir para casa», e com isto Amanda foi-se embora com uma raiva imensa. Jay soltou uma gargalhada pelo comportamento de Amanda e, de repente, começou a cair pequenos curativos do céu.
Delírios de Amor - XV
A caminho da sala onde se encontravam os meus pais, deparei-me com a minha mãe. Iara: Mãe ? Carolina: Ah, filha. Hum, estavas aí. Não te tinha visto. Pedro: Eu vou, ah, vemos-nos na sala de espera. Sorri-lhe. Iara: Mãe, que se passa ? Carolina: Isto que estás a ver, não é nada de mais. É que, bem não sei o que se passa comigo. Iara: Isso são comprimidos para quê ? Carolina: Estômago. Iara: Andas com dores ? Carolina: Não sei bem, filha. Andei a vomitar à uns dias, e não podia vomitar mais pois sentia-me fraca e não conseguia comer, e os comprimidos ajudam-me. Iara: Mãe nem penses em ficar viciada nesses comprimidos. Vou levar-te a uma enfermeira ou médico para te fazerem exames. Carolina: Não é preciso, vais ver que isto passa. Iara: Mãe, estamos num hospital, rodeado de médicos, que de certeza fazem isto passar ainda mais depressa. Carolina: Tens razão, vá vamos lá. Fomos à entrada do hospital para ver se havia médicos ou tipo enfermeiras que nos...
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