The Broken Trust #25
Obriguei-me a sair dos braços da avó. Não podia ficar ali para sempre, precisava de falar com Sol. Saí do jardim. O caminho para o quarto de Sol pareceu mais longo do que realmente era. Quando finalmente dei de caras com a sua porta, parei. Estava paralisada. Não sei com que coragem era suposto abrir aquela porta. Não sei com que cara havia de olhá-lo, que palavras dizer. Tudo o que me ocorria não era bom o suficiente. Eu já não era suficiente para ele, pelo menos eu achava isso. Não sou merecedora do seu amor, mas raios, ele também magoou-me muito. Ele abandonou-me. Contudo, eu nunca deixei de sentir o seu amor por mim, nunca. E acho que ele nunca deixou de sentir o meu amor por ele, eu nunca deixei de o sentir. Apesar de tudo. Num ato de impulso, bati à porta. Não esperava resposta e foi isso que aconteceu. O seu absoluto desprezo magoava-me, mas eu tinha de suportar. Respirei fundo, limpei as lágrimas e entrei. Pesado. O ar à nossa volta estava pesa