Delírios de Amor - XXIX
Lourenço: Vem comigo, não te vais arrepender ! Iara: Hãn ? Ir contigo para onde ? Lourenço: Anda, vem ! Iara: Mas para onde ? Ele começou a puxar-me, e queria saber onde era esse lugar. Conheço-o à uns dias e não vou com ele para um sítio qualquer, principalmente bêbados. Ele aproximou-se e começou a pedir que fosse, e agarrava-me no braço. Estaria possesso ou outra qualquer só pode. Iara: Lourenço ! Larga-me já ! Lourenço: Então vem comigo ! Iara: Não vou a lado nenhum. - Consegui com que ele largasse o meu braço que por acaso estava todo vermelho. Lourenço: Porquê ? Não confias em mim ? Iara: Bêbado não ! E pára com isso, vá. Já chega, vou embora, ficas ? Lourenço: Não, podes ir andando. E virei-lhe costas. Mas ele estaria bem da cabeça ou o álcool faz-lhe assim tão mal ? Enfim. Nem queria pensar no que teria acontecido se tivesse ido com ele, - arrepiei-me. - ainda bem que não fui. Quando cheguei, cai directa na cama quem nem uma pedra e logo adormeci. Dez da man