Leva-me Contigo - X
- Margarida, que fazes já acordada? - perguntou o meu pai.
- Oh pai, desculpa, não queria acordar-te.
- Não te preocupes, eu já estava a pé.
- Mas é domingo...
- Eu sei, mas não conseguia dormir e fui beber qualquer coisa quente.
- Ah, ok.
- Vais sair?
- Vou tomar o pequeno-almoço com a Mia.
- Podias trazer-la cá para o almoço, convida também o Martim. Já não os vejo à tanto tempo.
- Pai, o Martim ainda dormiu cá há uns dias- disse.
- Ah pois foi! Não faz mal, é sempre bom vê-lo.
- Ah pois... Então depois eu aviso-te se combinar qualquer coisa.
- Está bem.
O meu pai de manhã não funciona bem, está comprovado. Fui tomar um duche rápido para ver se acordava, fui vestir-me e ia preparando o pequeno-almoço quando me lembrei que ia tomá-lo com a Mia. Pois Margarida, da boa cabecinha sim senhora! Despachei-me, liguei-lhe e ela logo apareceu na minha porta. Fomos ao café ali perto e o rapaz que nos serve sempre às duas já sabia o pedido de cor.
- Olha Mia, o meu pai quer convidar-te para ires almoçar lá a casa hoje, podes ir? - disse enquanto dava uma enorme dentada na sandes.
- Não mudaste nada mesmo Mar - riu-se - e sim, acho que posso.
- O Martim também deve ir portanto vocês se conhecem mais um pouco.
- É, nunca tive oportunidade de falar com ele a sério. Só aquelas coisas de "não faças mal à Mar" e bla bla bla.
- Pois é, então fica combinado?
- Yap - disse a beber um gole de Ucal.
Fomos dar uma volta e quando era hora de almoço viemos para casa almoçar. Liguei ao Martim entretanto ele foi lá ter a casa.
- Hey love - disse-lhe.
- Olá princesa - disse enquanto puxava-me para me dar um beijo.
- Esta é a Mia, acho que te lembras dela não? A minha melhor amiga, Mia, este é o Martim.
- Já nos conhecemos não é Mia? - sorriu-lhe.
- Sim, já Martim - e estendeu-lhe a mão para um aperto. Fiquei meio "wtf Mia" mas pronto. O Martim deu-lhe o tal aperto de mão, entrámos em casa e fomos para a cozinha.
- Olá mãe, bom dia - disse enquanto dava-lhe um beijo na bochecha.
- Olá filha, o teu pai teve a ideia de os convidar não foi? - perguntou a sorrir.
- Sim, mas há algum problema?
- Não, ele de manhã adora convidar pessoas para almoçar. Só isso - sorriu.
- Ok..Trouxe a Mia e o Martim - disseram os dois olá à minha mãe - e já reparei que pelo silêncio que o Gonçalo está a dormir?
- Não, ele foi para casa do Rui passar o dia.
- Ah ok, o que é o almoço?
- Hambúrguer.
- Hummm - disse a ficar com água na boca - Nós vamos para o quarto, depois chama-nos.
- Está bem!
- Passou um furacão por aqui ou quê Mar? - disse o Tim.
- Mesmo Mar, o que é que fizeste aqui rapariga?
- Opá! Se já é difícil escolher a roupa em horas normais então de manhãzinha num domingo é mil vezes pior!
- Onde é que eu me sento agora? - perguntou o Tim.
- Sentas-te comigo no puf e a Mia arranja-se na cama sei lá.
- Vem já arrumar esta roupa daqui de cima ok? - disse a Mia apontando para a cama.
- Pronto, está bem. - arrumei as coisas à pressa e enfiei-as no armário - Pronto, já está. Melhor?
- Muito! Obrigada - riu-se.
Aninhei-me ao Martim no puf azul-esverdeado, a Mia sentou-se na cama com o pc a colocar música para nós. Falámos sobre o Lourenço, o Martim disse o que achava enquanto rapaz e digamos que prestamos-lhe atenção. Conversámos também sobre cantores, festivais para o verão, futebol (não sei como esse assunto surgiu mas ok), e séries. A Mia e o Tim começaram a dar-se muito bem. Os meus lindos a conviveram em paz e harmonia. A minha mãe chamou-nos para almoçar finalmente, conversámos durante o almoço sobre onde a Mia vivia agora e se os pais dela estavam bem, e essas coisas. Não contei aos meus pais da operação do Martim, não sabia se podia, se ele iria achar que isso era mais privado ou outra coisa. Achei melhor não contar, por segurança. Fomos para a sala depois de almoçar, comemos sobremesa e depois a Mia teve que ir embora para passar algum tempo com a mãe. E eu e o Martim ficámos sozinhos em casa, os meus pais aproveitaram para irem ao cinema juntos.
- Hoje é a operação não é?
- É sim, tenho de estar no hospital daqui a uma hora amor.
- Eu vou contigo.
- Tudo bem - olhou para mim e viu que eu estava preocupada - não te preocupes princesa, vai tudo correr bem, tenho a certeza. É uma operação ao braço, não ao coração.
- Oh está bem, mas eu preocupo-me não é?
- Sem razões para isso! O médico diz que é uma operação comum, não vai nada correr mal.
- Oh está bem...
Abracei-me a ele e ficámos a ver tv até irmos para o Hospital. Antes de sair enviei uma mensagem à minha mãe a avisar que ia ao hospital com o Tim, disse que ele ia a uma consulta. Fiquei o caminho todo em silêncio, estava nervosa por nós os dois, bem nervosa. O Martim entrou no quarto, vestiu um vestido de hospital horrível, rimos muito com a figura dele. Depois ele foi para a sala de operações e fui com a mão dada a ele até lá, assim como a mãe dele. E eu, mesmo sabendo que era uma operação no braço, estava preocupada de não ver o sorriso dele de novo.
Fomos dar uma volta e quando era hora de almoço viemos para casa almoçar. Liguei ao Martim entretanto ele foi lá ter a casa.
- Hey love - disse-lhe.
- Olá princesa - disse enquanto puxava-me para me dar um beijo.
- Esta é a Mia, acho que te lembras dela não? A minha melhor amiga, Mia, este é o Martim.
- Já nos conhecemos não é Mia? - sorriu-lhe.
- Sim, já Martim - e estendeu-lhe a mão para um aperto. Fiquei meio "wtf Mia" mas pronto. O Martim deu-lhe o tal aperto de mão, entrámos em casa e fomos para a cozinha.
- Olá mãe, bom dia - disse enquanto dava-lhe um beijo na bochecha.
- Olá filha, o teu pai teve a ideia de os convidar não foi? - perguntou a sorrir.
- Sim, mas há algum problema?
- Não, ele de manhã adora convidar pessoas para almoçar. Só isso - sorriu.
- Ok..Trouxe a Mia e o Martim - disseram os dois olá à minha mãe - e já reparei que pelo silêncio que o Gonçalo está a dormir?
- Não, ele foi para casa do Rui passar o dia.
- Ah ok, o que é o almoço?
- Hambúrguer.
- Hummm - disse a ficar com água na boca - Nós vamos para o quarto, depois chama-nos.
- Está bem!
- Passou um furacão por aqui ou quê Mar? - disse o Tim.
- Mesmo Mar, o que é que fizeste aqui rapariga?
- Opá! Se já é difícil escolher a roupa em horas normais então de manhãzinha num domingo é mil vezes pior!
- Onde é que eu me sento agora? - perguntou o Tim.
- Sentas-te comigo no puf e a Mia arranja-se na cama sei lá.
- Vem já arrumar esta roupa daqui de cima ok? - disse a Mia apontando para a cama.
- Pronto, está bem. - arrumei as coisas à pressa e enfiei-as no armário - Pronto, já está. Melhor?
- Muito! Obrigada - riu-se.
Aninhei-me ao Martim no puf azul-esverdeado, a Mia sentou-se na cama com o pc a colocar música para nós. Falámos sobre o Lourenço, o Martim disse o que achava enquanto rapaz e digamos que prestamos-lhe atenção. Conversámos também sobre cantores, festivais para o verão, futebol (não sei como esse assunto surgiu mas ok), e séries. A Mia e o Tim começaram a dar-se muito bem. Os meus lindos a conviveram em paz e harmonia. A minha mãe chamou-nos para almoçar finalmente, conversámos durante o almoço sobre onde a Mia vivia agora e se os pais dela estavam bem, e essas coisas. Não contei aos meus pais da operação do Martim, não sabia se podia, se ele iria achar que isso era mais privado ou outra coisa. Achei melhor não contar, por segurança. Fomos para a sala depois de almoçar, comemos sobremesa e depois a Mia teve que ir embora para passar algum tempo com a mãe. E eu e o Martim ficámos sozinhos em casa, os meus pais aproveitaram para irem ao cinema juntos.
- Hoje é a operação não é?
- É sim, tenho de estar no hospital daqui a uma hora amor.
- Eu vou contigo.
- Tudo bem - olhou para mim e viu que eu estava preocupada - não te preocupes princesa, vai tudo correr bem, tenho a certeza. É uma operação ao braço, não ao coração.
- Oh está bem, mas eu preocupo-me não é?
- Sem razões para isso! O médico diz que é uma operação comum, não vai nada correr mal.
- Oh está bem...
Abracei-me a ele e ficámos a ver tv até irmos para o Hospital. Antes de sair enviei uma mensagem à minha mãe a avisar que ia ao hospital com o Tim, disse que ele ia a uma consulta. Fiquei o caminho todo em silêncio, estava nervosa por nós os dois, bem nervosa. O Martim entrou no quarto, vestiu um vestido de hospital horrível, rimos muito com a figura dele. Depois ele foi para a sala de operações e fui com a mão dada a ele até lá, assim como a mãe dele. E eu, mesmo sabendo que era uma operação no braço, estava preocupada de não ver o sorriso dele de novo.
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