00h23: chorando que nem um bébé (...)
acho que nunca vou ser corajosa o suficiente para deixar alguém atravessar este meu muro que construí envolta do meu coração. sou demasiado insegura, medrosa. independentemente de quem for. seja ele o homem dos meus sonhos, seja um amigo, qualquer pessoa. não é vergonha, mas não quero que vejam o quão fraca sou. sei lá... não quero. mesmo que acorde sem querer saber o que os outros pensam, isso mais cedo ou mais tarde vai desabar e eu não vou aguentar e vou estar aqui a escrever sobre isso, como agora, com lágrimas nos olhos. se eu nem consigo acreditar que alguém, um rapaz, pode gostar mesmo de mim, e pode querer estar comigo, como posso acreditar em mim mesma? às vezes penso que estou tão sozinha, e volto a recuperar disto. esqueço isso, vejo os amigos que tenho. mas há pessoas que fazem comentários, que por mais pequenos que sejam me deitam abaixo. e este muro cada vez cresce mais, tornando cada vez mais impossível alguém conseguir atravessá-lo. já vi o meu futuro: sozinha, com uma casa cheia de gatos. sempre os adorei, serão os meus lindos. são melhores que pessoas, e ainda são mais bonitos.
há coisas que nunca mudam, e eu? sou só uma delas.
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