envolve-me nos teus braços de novo. como quando fazias à dias atrás. naqueles não muito fortes nem muito fracos, quentes e protectores braços que eu tanto gosto de sentir à minha volta. e mesmo que seja por meros segundos, fá-lo. sussurra ao meu ouvido como é o teu hábito fazer, faz-me rir e gozar contigo como antes fazias porque agora só trocas puras palavras que a mim não têm valor comparado ao que me dizias antes. não me faças perder o interesse por ti, interesse esse que foi tão difícil de admitir a mim própria. não te agarres a outra que não seja eu. isso irá fazer com que, por dentro, fique em pedaços mais pequenos que eles próprios.
Delírios de Amor - XV
A caminho da sala onde se encontravam os meus pais, deparei-me com a minha mãe. Iara: Mãe ? Carolina: Ah, filha. Hum, estavas aí. Não te tinha visto. Pedro: Eu vou, ah, vemos-nos na sala de espera. Sorri-lhe. Iara: Mãe, que se passa ? Carolina: Isto que estás a ver, não é nada de mais. É que, bem não sei o que se passa comigo. Iara: Isso são comprimidos para quê ? Carolina: Estômago. Iara: Andas com dores ? Carolina: Não sei bem, filha. Andei a vomitar à uns dias, e não podia vomitar mais pois sentia-me fraca e não conseguia comer, e os comprimidos ajudam-me. Iara: Mãe nem penses em ficar viciada nesses comprimidos. Vou levar-te a uma enfermeira ou médico para te fazerem exames. Carolina: Não é preciso, vais ver que isto passa. Iara: Mãe, estamos num hospital, rodeado de médicos, que de certeza fazem isto passar ainda mais depressa. Carolina: Tens razão, vá vamos lá. Fomos à entrada do hospital para ver se havia médicos ou tipo enfermeiras que nos...
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